16.4.04

Natureza virgem
e incompreendida
Noite, que a lua e vida,
tornou dia
e o astro rosado
anuncia o fim
na areia tudo é tatuado
a história que foi um dia
sem cor
mas com diferentes energias
mas logo também se encarrega,
a areia,
de exfoliar qualquer recordação
E o que a mente tenta esquecer
o corpo sente.
As mãos,
o rosto,
a boca,
as mãos, o corpo.
A água fria que a magia
torna quente
E de novo
as mãos,
os olhos,
o olhar intenso que deposita algo
a boca e o rosto
os corpos
que a areia, escura e grada,
se encarrega de abrigar
nas multiplas conchas.