17.10.04

No Arame

escondo-me nas mais altas ameias e no mais oculto dos silêncios, tudo para que não saibas que te pertenço.

ato-me e desato-me, contrafeito, os dedos ácidos, silenciosos, também eles ocultos, prometidos que estão à mudez breve do esquecimento.

Alexandre Monteiro